
Vamos falar sobre autoestima?
Às vezes somos empoderados por ela e sentimos uma confiança que nos faz querer vencer o mundo. Outras vezes, nem tanto e até chegamos a nos perguntar ‘será que sou capaz?’. E têm também os momentos nos quais nos sentimos tão deslocados que nem queremos sair de casa.
Essas oscilações são normais. A autoestima pode variar entre alta e baixa dependendo de um contexto ou situação. Isso já descomplica boa parte do peso dado à palavra autoestima.
Como podemos defini-la?
Autoestima é o valor que acreditamos possuir enquanto pessoa, baseado em nossas crenças. É uma condição da consciência e, portanto, pode ser desenvolvida.
Basicamente ela determina a maneira como nos relacionamos com o mundo e, por isso, a autoestima afeta todas as nossas relações (afetiva, profissional, social…). Desenvolver autoestima faz parte do processo de autoconhecimento, fluido e natural. Não tem fórmula pronta.
Quando a autoestima está saudável, ela combina autoconfiança e autorrespeito. Vivemos bem.
Reconhecendo que a autoestima pode ser aprendida e que pode variar segundo contextos e situações, o ponto de atenção se volta para quando pensamentos e sentimentos provocam uma desarmonia prolongada na forma como vivemos. E aí é preciso entender onde está o problema (e se ele existe de fato) para soluciona-lo de forma coerente.
A ajuda profissional, nesse caso, estimula o autoconhecimento na busca pelo entendimento do que desencadeia pensamentos e sentimentos de menos valia, com o estímulo correto para uma avaliação/ questionamento de comportamentos e convicções, para assim encontrar formas positivas de reagir às situações identificadas.
Dúvidas? Terei prazer em responde-las! Deixe seus comentários.
Grande abraço,
Dra. Fernanda Brandão – Terapeuta Psicodinâmica