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O termo Comfort Food quer dizer “Comida Confortável”, aquela que lembra aconchego, cuidado, que nos desperta o bem estar, que nos consola e alimenta a alma. É uma comida carregada de afeto.

Comfort é a simplicidade (não fast food, nem sofisticação), está totalmente ligado a nossa infância, ela mexe com as nossas memórias.

Nos faz lembrar de momentos especiais como um almoço de aniversário, tardes em família, um jantar com os amigos, um piquenique, uma viagem ou mesmo um passeio pelo parque. E principalmente nos faz lembrar de pessoas especiais, seja a comida da mãe, da saudosa avó, da tia querida ou a companhia de um grande amor ou melhor amigo.

Faz parte desse conceito o tradicional arroz e feijão, a macarronada de domingo, o chocolate quente na cama, aquele bolo de milho, o brigadeiro de colher, aquela pipoca salgadinha. Alimentos ou combinações que nos remetem a experiências únicas e agradáveis, as quais queremos repetir sempre que o coração tem saudade ou quer acolhimento.

As vezes nos sentimos cansados, tristes, desanimados, deprimidos, podemos até ter alguma razão, ou não, a grande questão é que buscamos acolhimento. Queremos um colo, um carinho, uma expressão de afeto, e quando olhamos por lado e não encontramos ninguém, puxamos na memória, momentos em que recebemos o que hoje estamos buscando. E na sua grande maioria das vezes esses momentos se apresentam com alguma alimento específico ou preparação exclusiva feita por esse alguém especial.

O importante para não cair na compulsão é reconhecer que o que realmente estamos buscando é a sensação e não o alimento por si só. E a ausência desse reconhecimento que nos faz comermos de forma desenfreada e sem limites. Comemos até nos enchermos e encontrarmos a plenitude. Sinto lhe informar, mas o alimento pode até suprir seus desejos momentaneamente, mas logo que o estômago se esvaziar você irá lidar com as mesmas sensações de vazio e falta, não de algo, mas talvez de alguém.

Na vida buscamos amor e afeto acima de todas as coisas. Quando dizem por aqui que o amor é a solução de todos os nossos problemas, acredito que tenha lá seu fundo de verdade. Se encontrarmos maneiras de enchermos nosso estoque de amor próprio, esses momentos podem ser menos danosos para nossa saúde física, alimentar e mental.

Quem pode te ajudar sobremaneira nessa questão são dois profissionais. Um nutricionista com uma abordagem humanizada e comportamental, afinal, este considera às emoções e sentimentos no ato de comer, de maneira tão ou mais importante de o que propriamente o que se está comento. E o outro é um psicólogo com habilidade em aliviar conflitos emocionais e promover a segurança e o bem estar do seu mundo interior.

Quanto mais você se observar, mais chances terá de equilibrar tudo isso. Se tem episódios compulsivos após um momento de Comfort Food, aí pode estar o perigo. Agora, caso você curta um momento de comfort food sem excessos danosos, que benção, continue assim, revivendo momentos e memórias. Mas caso contrário, busque auxílio, podemos te ajudar a ter novamente o controle da sua própria vida para viver em paz e bem consigo mesmo.

 

Escrito Dra. Thaís Pereira – CRN3 29.532
Nutricionista, Coaching e Fundadora Clínica Nutrees


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